DISPOSITIVOS DE EFEITOS PELTIER
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Demoduladores: princípios básicos para AM e FM O processo básico das telecomunicações consiste em adicionar o sinal das informações que se deseja transmitir ao sinal de transmissão (portadora), ou seja, uma modulação. No receptor, deve ocorrer o processo inverso, isto é, o sinal original deve ser separado do sinal recebido por um circuito demodulador (ou detector). 1-) Modulação de amplitude (AM): conceitos básicos Depois da telegrafia, é certamente o método mais antigo de transmissão e recepção de sinais. Ainda bastante usado em rádio, televisão analógica e outros equipamentos de comunicação. Quando um sinal modulante de freqüência fs varia a amplitude de uma portadora de freqüência fp, há na realidade formação de duas novas portadoras, chamadas bandas laterais, de freqüências acima e abaixo da portadora, conforme indicadas na figura: Portanto, o que realmente se transmite é a portadora e as bandas laterais. E notar que toda informação do sinal modulante está nestas últimas e não na portadora central. Os gráficos da Figura 1.1 foram obtidos em uma planilha Excel, com dados numéricos calculados em intervalos discretos. O autor usou valores de intervalos de forma a evitar uma planilha muito grande e, portanto, algumas formas de onda não parecem exatamente senoidais devido a aproximações. Mas devem assim ser consideradas. A suposição de um sinal senoidal simples é apenas uma questão de clareza. Um sinal mais complexo como áudio tem um espectro contínuo, hipoteticamente representado na parte esquerda da Figura 1.3. E o sinal modulado terá espectro conforme indicado na mesma figura. 2-) Modulação de amplitude (AM): formulação matemática Seja a tensão do sinal da portadora dada por: Vp(t) = Ap sen(2 p fp t). E a do sinal modulante dada por: Vs(t) = As sen (2 p fs t).
3-) Modulação de freqüência (FM): conceitos básicos A modulação de amplitude apresenta a desvantagem da elevada sensibilidade a interferências. Isto é facilmente observado ao se sintonizar um receptor de AM. 4-) Modulação de freqüência (FM): formulação matemática O modelo matemático da FM não é tão simples quanto o da AM. O seu desenvolvimento completo exige conceitos como séries de Fourier e funções de Bessel. Aqui são apresentadas apenas as informações básicas, ficando os demais desenvolvimentos para uma futura atualização desta página. A igualdade anterior indica que, para pequenos índices, uma modulação senoidal de freqüência tem largura de banda similar à da modulação de amplitude (2 fs). Mas isso foi obtido com as aproximações consideradas. Na realidade, a modulação de freqüência tem infinitos pares de bandas laterais. Na prática, são consideradas apenas as mais significativas. A Figura 4.1 dá noção da distribuição de bandas significativas para diversos índices. Notar que, quanto maior o índice, menor a amplitude da portadora central. Para alguns valores, ela pode mesmo desaparecer. 5-) Modulação de amplitude (AM): um demodulador comum A Figura 5.1 ao lado dá o esquema de um demodulador comum de AM, usado desde os tempos da galena. 6-) Modulação de freqüência (FM): um detector rudimentar Desde que a amplitude da portadora de FM não varia, a demodulação não pode ser feita com o simples diodo da AM. Entretanto, um receptor de AM pode detectar precariamente uma transmissão de FM se puder sintonizar freqüência próxima. Notar que, se fp for igual a fz, não haverá detecção pois não haverá variação do sinal com a variação da freqüência. 7-) Modulação de freqüência (FM): um detector melhor O exemplo do tópico anterior pode sugerir a construção de um detector de FM com o uso de filtro. Na Figura 7.1, visualização gráfica para ambos os tipos de filtro. Assim, na saída do filtro, haverá um sinal que, além da freqüência, terá amplitude modulada que poderá ser detectada com um conjunto diodo-filtro RC usado em AM. O circuito anterior apresenta uma falha: não há bloqueio contra interferências de AM. Se existirem na entrada, estarão presentes na saída do sinal. Pode-se concluir que variações de freqüência produzem sinais de diferentes amplitudes e que interferências de AM, teoricamente, produzem sinais de iguais amplitudes nas saídas dos filtros e, portanto, não serão processadas pelo amplificador diferencial. 8-) Modulação de freqüência (FM): um outro detector Na Figura 8.1 abaixo um circuito, chamado discriminador por deslocamento de fase, que foi muito usado até certa época. C6 tem baixa reatância na faixa do sinal de entrada e, desde que C4 também tem conforme já dito, o sinal e em L3 é o sinal aplicado no circuito ressonante primário C1/L1. Supomos que a freqüência de entrada é igual à de ressonância do circuito: a tensão e está igualmente defasada de 90° em relação a e1 e e2, conforme diagrama central da Figura 8.2. Assim, e3 e e4 têm o mesmo valor absoluto e serão retificadas em contraposição pelos diodos, resultando em tensão nula na saída.
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RU4D, RU4DS e RP3F Diodos damper, usados em circuitos de deflexão horizontal de televisores e monitores de vídeo.
TDA1175P Este é um CI de saída vertical, usado em alguns monitores mais antigos. TIP31 TIP41 Transistores NPN de potência para uso geral em embalagem TO 220.
TIP32 TIP42 Transistores PNP de potência, complementares dos TIP31 e 41 do tópico anterior.
Transistores da série BC
Transistores de efeito de campo
Tabela das principais características de alguns da International Rectifier.
UF5400 a UF5408 Retificadores ultra-rápidos, tensão inversa de 50 a 1000 V e corrente direta 3,0 A.
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Nesta página, alguns dados e aplicações típicas de alguns componentes e circuitos integrados, de acordo com datasheets dos fabricantes e/ou outras publicações. Acopladores óticos com fototransistor.
555 O 555 é um temporizador que pode atuar na faixa de microssegundos até horas. A Fig B ao lado mostra um esquema típico para uso como temporizador. 78XX A série 78XX é composta por reguladores de voltagem de três terminais, capacidade de 1A. Embora sejam reguladores fixos (Fig C), com componentes externos podem proporcionar uma regulação ajustável (Figura D - 7 a 30 V).
BD135, BD137, BD139 Transistores NPN de média potência para uso geral.
BD677, BD677A, BD679, BD679A, BD681, BD678, BD678A, BD680, BD680A, BD682 Transistores Darlington complementares de potência.
BU2508DF
Transistor NPN de potência, de alta velocidade de comutação, com um diodo damper integrado, para uso em circuitos de deflexão horizontal de televisores em cores e monitores de vídeo. BU2520DF Transistor NPN de potência, de alta velocidade de comutação, com um diodo damper integrado, para uso em circuitos de deflexão horizontal de televisores em cores e monitores de vídeo. Diodos túnel Obs: Ip/Iv é a relação entre corrente de pico e corrente de vale. Os diodos túnel são componentes relativamente pouco usados mas suas características permitem construir circuitos simples em altas freqüências tais como osciladores, receptores, etc.
LM107, 207 e 307 Amplificadores operacionais para uso geral, substitutos do 709, LM101A e 741.
LM1203 Amplificador de vídeo para monitores. Tensão de alimentação Vcc de 10,8 a 13,2 V. Corrente de saída de vídeo max 28 mA. Potência dissipada max 2,5 W.
Diagrama em blocos
Aplicação típica
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Compact disk: princípios de funcionamento A tecnologia da gravação e leitura de sons, dados e imagens por meios óticos, presente nos CDs e mais recentemente nos DVDs, já foi definitivamente incorporada aos tempos atuais. 1-) A trilha ótica Ao contrário do que ocorre nos discos rígidos de computadores, onde as trilhas de dados são concêntricas, nos CDs elas são dispostas em espiral, ou seja, são contínuas. A Figura 1.1 abaixo é apenas uma representação aproximada, considerando-as como retas. Desde que na prática os dados contém seqüências de bits 1, o software faz a conversão para um formato especial, mas isto não pertence ao escopo desta página. Observar as dimensões microscópicas dos pits e espaço entre trilhas. Como estão na faixa do comprimento de onda da luz visível, a difração produz aquele interessante efeito visual quando se olha para a face gravada de um CD. 2-) A leitura do bit A profundidade do pit é fixada em 1/4 do comprimento de onda da radiação incidente. No momento em que o dispositivo leitor passa pela borda do pit, os raios incidentes estão divididos entre os que atingem a superfície do disco (A) e os que atingem o fundo do pit (B). Assim B percorre um caminho 1/4 de onda maior que A. Na reflexão (A' e B') os raios B' percorrem um caminho também 1/4 de onda maior. 3-) O cabeçote leitor Para ler dados gravados em dimensões próximas do comprimento de onda da luz, o dispositivo não pode ser apenas um simples leitor. São necessários meios para compensar variações dimensionais nos discos e mecanismos acionadores, sem os quais o sistema definitivamente não funcionaria. Na reflexão, desde que estão na direção oposta, o polarizador circular polariza os raios em direção perpendicular aos raios emitidos. 4-) Ajuste de foco A lente cilíndrica da figura do tópico anterior exerce um especial papel no sistema de focalização automática: se o disco está no plano focal do sistema ótico (pos 0 da Fig 3) a imagem que atinge o detector fotoelétrico é circular (Fig 4 abaixo). Se o disco se aproxima (pos 1), a imagem é elíptica. Se ele se afasta (pos 2) a imagem também é elíptica, mas girada de 90º em relação à anterior. Sendo o detector fotoelétrico formado por quatro elementos independentes, o circuito corrige a distância do cabeçote leitor se a intensidade da radiação em cada quadrante não for a mesma. 5-) Mantendo a linha Além do ajuste automático de foco, o sistema deve dispor de meios para que o leitor acompanhe a trilha do disco. Os dois feixes laterais citados no tópico Cabeçote leitor são usados para este fim. Na Fig 5.1, os círculos vermelhos indicam o feixe principal corretamente posicionado na trilha, com os dois laterais incidindo sobre a superfície lisa do disco. Os círculos em azul claro representam um desvio. Portanto, basta prover o detector fotoelétrico de mais dois elementos laterais auxiliares conforme Figura 5.2. Em A, o cabeçote está corretamente alinhado e os elementos laterais recebem a mesma intensidade. Em B, ocorreu um desvio conforme figura e o elemento da direita recebe uma intensidade maior (e o contrário se o desvio for para o lado oposto). E o circuito corrige a posição do cabeçote para restabelecer o equilíbrio. 6-) Controle de potência do diodo laser Desde que nem todos os CDs têm o mesmo índice de reflexão e os diodos laser têm sua eficiência reduzida com o tempo, os aparelhos de CD dispõem de um circuito para ajustar a potência do laser, para evitar erros de leitura. A Figura 6.1 ao lado mostra um esquema típico. 7-) Estrutura básica de um CD Um CD comum tem diâmetro de 120 mm e espessura 1,2 mm. Conforme já dito, as trilhas são em formato de espiral e não concêntricas. A gravação se dá do centro para as bordas. Isso permite que algumas unidades possam ler CDs de diâmetro menor. Uma película de alumínio é depositada sobre as impressões para formar a camada refletiva, que possibilita a leitura. Sobre o alumínio são aplicadas uma camada de resina acrílica e a etiqueta do fabricante. 8-) CD gravável (CD-R) Em relação às fitas magnéticas, os CDs apresentam a vantagem da elevada capacidade de armazenagem (até cerca de 74 minutos de músicas ou 650 MB de dados). Assim, é formado um padrão semelhante ao CD industrial do item anterior. E o CD-R pode ser lido pela maioria das unidades de CD, mesmo algumas mais antigas. 9-) CD regravável (CD-RW) O CD-R ainda apresenta uma desvantagem em relação às fitas magnéticas: uma vez gravado, o seu conteúdo não pode ser apagado ou modificado. O CD-RW foi a solução desenvolvida para contornar o problema. É usado um composto que tem a propriedade de mudar o seu estado físico, de cristalino para amorfo e de amorfo para cristalino, em temperaturas diferentes. Na leitura, a potência do laser é mínima, não afetando os dados armazenados. |
Antenas: alguns tipos básicos Antenas são dispositivos passivos, que transmitem ou recebem radiações eletromagnéticas. Nesta página, algumas considerações básicas sobre este importante componente das telecomunicações. É um tipo básico de antena, formado por dois condutores retilíneos, cada um de comprimento de 1/4 do comprimento de onda da radiação a ser transmitida ou recebida (fig 1A). A figura 1B dá uma idéia da variação e tensão e corrente (em valores absolutos) ao longo do dipolo. No centro a corrente é máxima e a tensão é mínima. Isso permite deduzir que o dipolo é equivalente a um circuito ressonante RLC série (Fig 1C). Antena isotrópica Uma antena isotrópica pode ser considerada como um elemento puntiforme, cuja potência irradiada (ou recebida) é a mesma em todas as direções (Pi da figura 2 ao lado). As antenas reais não são isotrópicas, isto é, a potência irradiada (ou recebida) varia de acordo com a orientação (é claro que se considera o aspecto tridimensional, isto é, no espaço. Algumas antenas práticas irradiam de forma aproximadamente uniforme em um determinado plano).
Ganho de uma antena O conceito de ganho de uma antena deve ser entendido de forma diferente do de um amplificador. Antenas são elementos passivos, não amplificam sinais. O ganho de uma antena expressa a relação com uma antena de referência. Veja exemplo a seguir. A figura 3 dá a curva aproximada da potência irradiada por um dipolo de meia onda. Um vetor traçado do centro do dipolo até um ponto qualquer da curva representa a potência irradiada na direção do vetor. Assim, a potência máxima irradiada é dada pelo vetor P (ou o oposto de 180°, na outra parte da curva). Considere agora uma antena isotrópica conforme item anterior, na mesma posição do dipolo e alimentada com a mesma potência da linha de transmissão. Ela irradia uma potência máxima Pi, que é a mesma para todas as direções. Então, o ganho do dipolo de meia onda tendo como referência a antena isotrópica é dado pela relação ente essas potências, expressa em decibéis. Portanto, ganho = 10 log (P/Pi). E o valor encontrado é simbolizado por dBi, para indicar a antena isotrópica como referência (para mais informações sobre decibéis, ver a página Sons e decibéis neste site). Uma antena isotrópica tem ganho de 0 dBi. Polaridade da radiação O ângulo que a antena faz com o plano horizontal determina a orientação dos campos elétrico e magnéticos irradiados, os quais são perpendiculares entre si. Para maior eficiência do conjunto transmissor e receptor, as antenas de ambos devem ter a mesma polarização. Antena de quarto de onda
É um arranjo bastante utilizado em comunicação móvel, pois oferece um padrão onidirecional no plano horizontal. Notar que as hastes que formam o plano terra podem ser dispensadas quando um já existe, como, por exemplo, o teto de um automóvel. Antena não múltipla de quarto de onda Se o comprimento do elemento excitador da antena não é múltiplo de 1/4 do comprimento de onda do sinal, ela não será ressonante, ou seja, não terá o melhor desempenho.
Dipolo fechado Conforme Fig 7, pode ser considerado como dois dipolos de meia onda em paralelo. Nesta situação, a impedância é multiplicada por 22 (4) e, portanto, Antena Yagi O nome se deve ao seu inventor, professor Hidetsugu Yagi que, junto com seu assistente Shintaro Uta, desenvolveu por volta de 1924 uma antena sensível e bastante direcional. É formada por um dipolo de meia onda como elemento excitador, um refletor e um ou mais diretores, conforme Fig 8. A impedância é baixa, em geral menor que 50 ohms. Para aumentá-la, muitas vezes é usado um dipolo fechado conforme item anterior. Dependendo do número de diretores, o ganho pode ser alto. Valores típicos vão de 7 a 15 dB. Embora possa ser usada para transmissão, não é adequada para altas potências devido ao efeito corona entre os elementos. Conforme dito no início desta página, por enquanto não cabem aqui considerações matemáticas mais profundas. Apenas para esclarecimento, o nome se deve à variação periódica de alguns parâmetros com o logaritmo da freqüência. Se, por exemplo, o receptor sintoniza um sinal de freqüência igual ou próxima à de ressonância do segundo dipolo (da esquerda para a direita), o primeiro atua como refletor e os outros como diretores. E de forma análoga para os demais dipolos. Pode-se assim dizer que o elemento excitador varia de acordo com a freqüência do sinal. Antena parabólica
Quando as freqüências chegam à faixa de microondas, isto é, com valores contados em gigahertz, o comportamento das antenas muda. As indutâncias e capacitâncias próprias dos condutores tornam-se significativas e, de forma simplificada, pode-se dizer que os sinais tendem mais a se refletirem nos condutores do que serem conduzidos pelos mesmos. Desde que as dimensões da corneta têm relação com o comprimento de onda, elas são pequenas e o ganho não é dos maiores. Para contornar isso, usa-se um refletor parabólico, conforme arranjo da Fig 12. O conjunto permite formar antenas com os maiores ganhos. Valores como 60 dB ou maiores são possíveis. Isso é fundamental para a recepção de sinais de satélites, uma vez que as limitações do artefato impedem a transmissão com potências altas. |
Amplificadores operacionais Amplificadores operacionais são circuitos bastante usados em instrumentação analógica, permitindo a execução de uma série de operações matemáticas como soma, multiplicação, comparação, etc com elevados níveis de precisão. Um amplificador operacional tem a representação simbólica dada pela Figura 1.1 abaixo. A tensão de alimentação do circuito interno Vcc e massa estão indicadas apenas nesta figura e serão omitidas nas demais por questão de clareza. Vo = a ( V1 - V2 ) #I.1#. 2-) Principais características Um amplificador operacional ideal teria alguns parâmetros nulos e outros infinitos. Como isto não se consegue na prática, alguns são bastante baixos e outros são bastante altos para uma aproximação com o ideal. Veja alguns: 3-) Circuito multiplicador Ver o circuito da Figura 3.1: uma tensão Vi é aplicada na entrada inversora através de uma resistência R1 e esta recebe uma realimentação da saída através de R2. A entrada não inversora é colocada em potencial nulo. pois V1=0. Substituindo na anterior: 4-) Terra virtual Um fato interessante é observado quando se determina a impedância no nó S do circuito do tópico anterior. 5-) Circuito somador A expressão Vo = - (R2/R1) Vi do circuito multiplicador pode ser escrita como Vi/R1 = - Vo/R2. Isso está de acordo com o conceito de terra virtual do item anterior pois, como não há corrente entre o nó S e a terra, a corrente que entra deve ser igual à que sai com sinal invertido para atender à lei de Kirchhoff. Assim, se R1 é substituído por um conjunto de resistências, por exemplo Ra, Rb e Rc conforme Figura 5.1 ao lado, devemos ter: Se Ra = Rb = Rc = R temos Vo = -R2/R (Va + Vb + Vc) #V.1#. 6-) Circuito integrador Se, no circuito multiplicador, R2 for substituído por um capacitor C conforme Figura 6.1 e considerando que a corrente que chega em S é igual à que sai com sinal invertido conforme já visto, pode-se calcular a saída Vo em função de Vi. Lembrando que em um capacitor V = q/C onde q é a carga elétrica e que q = ò i dt, temos: A Figura 6.2 mostra um exemplo: uma tensão de entrada Vi em forma de um pulso corresponde a uma saída Vo em forma de rampa. 7-) Circuito diferenciador
Se, no circuito anterior, R1 e C são trocados de posições, resulta na função inversa. Considerando que i = dq/dt e q = CV e fazendo a igualdade das correntes:
8-) Comparador Pela igualdade do circuito básico (tópico Conceito básico), Vo = a ( V1 - V2 ), é fácil deduzir que se V1 = V2 então Vo = 0. Assim, o amplificador operacional pode funcionar como um comparador no qual a saída será nula se as tensões aplicadas nas entradas forem iguais. 9-) Amplificador logarítmico Se o elemento de realimentação for um componente não linear conforme Figura 9.1, o resultado será um amplificador logarítmico. 10) Exemplo de circuito I O circuito da Figura 10.1 é exemplo de um voltímetro.
11) Amplificadores de transcondutância O amplificador operacional de transcondutância, OTA (do inglês operational transconductance amplifier), funciona de forma similar ao convencional até aqui citado. Outra diferença é a impedância de saída, que é alta em comparação com a baixa impedância do convencional. Além disso, o valor da transcondutância pode ser controlado por uma corrente externa, simbolizada por IABC e aplicada numa entrada própria (não indicada na figura). O circuito da Figura 11.2 é um simulador de indutância com dois OTAs idênticos. Conforme circuito, Ie = -Gm Vc e Ve = Ic / Gm. Considerando - C / Gm2 = L, temos: Ze = j w L, ou seja, o circuito se comporta como uma indutância virtual. 12) Abrindo a caixa preta Conforme dito no início, não é propósito desta página a implementação interna do amplificador operacional.
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